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Terapia medicamentosa em transtornos depressivos versus sexo

  • Fernando Angeli
  • 13 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

Ainda coloco em tela as consequências de uma das patologias mais comumente diagnosticadas: A Depressão. E como é que tal doença se relaciona com a sexualidade?

Têm-se como ponto pacífico o fato de que, muitos médicos adotam métodos farmacológicos no tratamento de transtornos depressivos em pacientes de diversas idades. Haveria então, alguma influência na atividade sexual dos indivíduos em tratamento por conta da ação química dos fármacos?

(Wentraub, 1995) relata sua experiência clínica em que constatou o impacto destas medicações logo após poucas semanas de tratamento. Completa trazendo relatos de pacientes cujo apetite sexual, após um mês de tratamento, apresentou grande melhora, com aumento significativo na frequência e intensidade das relações sexuais. Em contrapartida, também se percebem relatos em que, a influência de determinados fármacos incide de forma negativa na motivação para que o indivíduo obtenha prazer vinculado à atividade sexual, especialmente nos medicamentos antipsicóticos.

Entende-se que qualquer droga pode trazer benefícios em sua indicação clínica para o paciente medicado, entretanto não são descartados os side-effects inerentes ao uso e interação de medicamentos com o corpo humano.

Importante é que entendamos que, a posição em relação ao uso de terapias medicamentosas não está em voga, a intenção é buscar divulgar, fomentar o debate e esclarecer questões que influenciam diretamente na dinâmica de muitos casais.

O diálogo é uma arma vital para a manutenção da harmonia nas relações conjugais, e no caso de indivíduos submetidos a tratamento e, ou, deprimidos, há de existir compreensão e busca de conhecimento sobre o problema do parceiro para incidir de forma proveitosa na relação. Um grande abraço, obrigado e até a próxima.

Referência bibliográfica:

Weintraub, M. – “Sexualidade e drogas”, São Paulo, Ed. Siciliano, 1995.


 
 
 

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